Por ser pragmática, a Programação Neurolinguística não carrega leis, mas sim pressupostos.
Leis são regras um tanto quanto inquestionáveis que clamam representar a verdade.
Já pressupostos são observações práticas que parecem ser verdade e que consistentemente trazem resultados positivos.
Não sabemos se os pressupostos são verdades, mas sabemos que a aplicação deles, durante décadas de PNL, geram os resultados esperados de maneira consistente.
Origem dos pressupostos da PNL
Os pressupostos são formados através da observação do comportamento humano e aplicação das técnicas de PNL.
Nem todos os pressupostos surgiram dentro do contexto da PNL, entretanto, fez sentido incluí-los na prática e conceitos da mesma.
Nenhum pressuposto é “oficial”, uma vez que não existe nem um órgão que regulamente a PNL e nem uma regra sobre como devem ser formados.
Dessa forma, consideramos listar nesta página aqueles de maior relevância para a pratica da PNL. A maioria deles podem ser encontrados no livro de Joseph O’Connor, Manual de Programação Neurolinguística.
Aplicação dos pressupostos da PNL
Você pode usar os pressupostos da PNL como uma forma de crença capacitante. Isso por que ao acreditar em um pressuposto você estará apto a aplicar muitas técnicas baseadas nele.
Os pressupostos da PNL
Veja abaixo uma lista dos principais pressupostos da PNL.
O Mapa não é o território
Em qualquer livro, site ou curso de PNL que você participar, certamente este será o primeiro pressuposto que você aprenderá. Isso por que ele representa a essência pragmática da PNL.
Dizer que o mapa não é o território é o mesmo que dizer que nossas crenças não são a realidade em si. Dessa forma elas podem ser muito parecidas com a realidade, assim como é o mapa.
Entretanto, assim como um mapa sempre possui erros indicando ruas que não existem ou direções proibidas. Também nossas crenças por vezes podem estar equivocadas.
Pense bem: é impossível concordarmos com alguém em 100% de todos os assuntos. Portanto, é impossível estarmos certos 100% das vezes.
Esta crença, além de instrutiva é libertadora. Entender que não somos os donos da verdade abre muitas possibilidades em nossas experiências.
Todo comportamento possui uma intenção positiva
Este pressuposto da PNL pode ser mal compreendido se não tiver uma boa explicação. Perceba que por intenção positiva não queremos dizer boa intenção.
Uma intenção positiva é algo que uma pessoa acredita inconscientemente que trará algum benefício para ela mesma.
Existem muitas linhas de estudo para entender sobre que benefício é esse. Entretanto é fácil entendermos que uma pessoa diabética que come um doce quando não deveria, não está querendo se matar e sim ter o prazer momentâneo oferecido pelo doce.
Todo comportamento é útil em algum contexto
Praticamente como uma sequência do pressuposto anterior da PNL, é bom entendermos que todos os comportamentos podem ser bem alocados.
Apesar de comer o doce poder ser algo ruim para um diabético, pode ser algo bom para um hipoglicêmico. Ou mesmo, pode ser algo desejável até para o diabético caso seja em momentos controlados em que este está comemorando uma conquista.
Matar alguém é uma atitude repudiável em nossa cultura, entretanto, no contexto de auto-defesa geralmente é útil. Note que a utilidade não está representando ética ou moral.
O significado da comunicação é a resposta que você obtém
Achar que passou uma mensagem por que você disse o que queria ter falado pode ser um grande erro. Este pressuposto da PNL nos sugere coletar um feedback para saber se conseguimos passar a mensagem.
Há diversas técnicas para isso que você pode conferir aqui. Entretanto, começar a trabalhar esta mentalidade pode ser transformador por si só.
Corpo e mente são partes do mesmo sistema
Hoje muito se fala sobre as doenças psicossomáticas. Este pressuposto da PNL sugere que estas duas coisas (mente = psico | corpo = sôma) são partes do mesmo sistema, e por isso que sempre estão correlacionadas.
Se você tiver um problema na mente, este problema tenderá a refletir no corpo. Assim como se o problema for no corpo, tenderá a refletir na mente.
O mesmo é verdade para a solução. Independente de onde se iniciou o problema, a solução pode iniciar tanto no corpo quanto na mente.
Se uma pessoa pode fazer algo, todos podem aprender a fazê-lo
A idéia deste pressuposto é que todas as pessoas são iguais e a PNL pode te ajudar a superar seus limites. Apesar de algumas pessoas demonstrarem uma pré-disposição para algumas atividades, qualquer outra pessoa pode aprender a fazer o mesmo.
É claro que existem diferenças específicas como as deficiências físicas ou mentais. Entretanto, note que este pressuposto é geral e pode até mesmo ajudar pessoas com tais deficiências a superar seus limites.
Milton Erickson, por exemplo, venceu a paralisia infantil por acreditar que era capaz. Ele se dedicou ao ponto de poder fazer canoagem, conforme consta no site da Fundação Milton Erickson.
Já temos todos os recursos que precisamos ou então podemos criá-los.
Este pressuposto da PNL resolve os problemas de “vitimismo” ou de se criar “desculpas” para o fracasso. Se você quer abrir uma empresa mas não tem o capital necessário pois nasceu numa família pobre, bem, você pode criar esse recurso. Afinal, foi assim que a maioria dos grande empreendedores começaram: do zero.
Se você não nasceu com o dom para vender, bem, você pode desenvolver suas habilidades e se tornar tão bem quanto aqueles que “nasceram com o dom”.